“Há meio milénio, uma canoa cheia de índios dirigiu-se a uma tosca casa flutuante ancorada em Guanaja, uma ilha salpicada de palmeiras ao largo da costa das Honduras. Cristóvão Colombo ancorara ali a caminho de casa, no regresso da sua quarta e última viagem à América, ainda na esperança de encontrar riquezas úteis.
Os índios ofereceram-lhe aquilo que lhe pareceu uma mão-cheia de amêndoas mirradas. O seu filho relatou mais tarde que ficou muito confundido quando algumas caíram para o fundo da canoa e «eles se lançaram à procura delas como se fossem olhos que lhes tivessem caído do rosto». Mas o maia de Colombo não era melhor que o espanhol dos nativos, e ele regressou a Espanha de mãos vazias”
(in “Chocolate - Uma Viagem” de Mort Rosenblum)
O chocolate teve um longo percurso desde a sua descoberta relatada pelos europeus no século XV, até aos dias de hoje. Muito se escreveu, guerreou e se inventou. No entanto, continua a ser um alimento envolto de mistérios, enganos, e muito se desconhece sobre as suas verdadeiras características.
São-lhe atribuídas qualidades eróticas, diz-se que engorda e faz mal à saúde.
Existem tremendos preconceitos sobre o chocolate; que engorda, faz espinhas na pele, corrói os tratamentos dentários…e aqueles triglicéridos?
Mas na verdade, o que é realmente o chocolate?
Ah...Colombo!
As riquezas que perdeste!